A Casa 11
Por Dana Gerhardt
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Da minha aconchegante posição estratégica numa das poltronas de leitura almofadadas na Barnes & Noble local, ouvi uma voz estridente, seguida de uma risada distintamente arrogante: "Não, você não é não. Isso é uma bobagem. Você é só um garotinho." Devia ser a menina de sete anos que vinha presidindo a mesa das crianças, montando quebra-cabeças e, com uma superioridade transbordante, instruindo as de três e quatro anos a não dobrarem páginas nem correrem nos corredores. Qual era a coitada da criança que ela estava humilhando, perguntei-me. Então ouvi a voz do meu filho de três anos: "Eu também sou. Eu sou o Batman."
Instintivamente, levantei-me, com a mão em punho. Sentei-me novamente. Uma mulher de meia-idade não deve confrontar uma menina de sete anos, não importa o quanto queira preservar a inocência do filho. É claro que era melhor ver o que ele faria. "Eu sou o Batman", ouvi Branden repetir desafiadoramente. Momentos depois, ele estava correndo em círculos pelos corredores de livros, emitindo sons guturais de heróis e apunhalando o ar com uma espada invisível. Outro garoto se juntou a ele. "Eu sou o Batman e você é o Super-Homem", cantou Branden. Ele tinha encontrado um amigo e tudo estava bem. Seus superpoderes haviam sido preservados.
A 11 é a casa dos amigos. Oposta à 5, aquele tanque de areia de inocência infantil e fantasias do quão especiais nós somos, a casa 11 descreve a nossa primeira experiência de sociedade tribal, o playground onde conhecemos o mundo. Na 11, descobrimos que não estamos sozinhos, o que, como o meu filho acabara de descobrir, pode ser tão bom quanto ruim. A casa 11 traz-nos aliados, o conforto da experiência partilhada, a força de um posicionamento coletivo. Ela também traz um olhar crítico sobre o nosso comportamento, torna-nos vulneráveis à opinião do grupo e define-nos como estando "fora" ou "dentro". Sendo a casa dos grupos e organizações, a 11 mergulha-nos na sociedade dos outros. Como a roda de um joalheiro, ela esmerilha e dá polimento ao individualismo e criatividade da nossa casa 5, adaptando-nos ao mundo mais amplo.
Mas isso não é tudo. Há um sem-número de conceitos associados a essa casa. Quando comecei esta série, uma colega escreveu para dizer que mal podia esperar para ler o que eu faria da casa 11. Respondi: "Eu também!" Pois, se há um tema que une suas variadas palavras-chave, foge-me quase completamente. Dizem que a 11 simboliza os códigos sociais que unem uma sociedade e o fervor revolucionário que a desmonta. Rege tanto os astrólogos como os legisladores que os criminalizariam. Descreve o que temos em comum e o que nos torna diferentes. É uma casa orientada para o futuro, mas a sua rede social é muitas vezes apegada ao passado. Dizem que a 11 é sobre relacionamentos calorosos e amorosos e aqueles pelos quais temos muito menos sentimentos. Aqui, estamos separados. E subordinamo-nos a objetivos coletivos. No entanto, também somos reconhecidos. Os astrólogos gostam de dizer que a 5 é onde damos amor, e a 11 é onde o recebemos. Aí então há a atribuição mais curiosa, que diz que a 11 é a casa das esperanças e dos sonhos. Como se isso não bastasse, a 11 também rege aviões, computadores, varizes, eletricidade, galáxias, cédulas, conselheiros, causas humanitárias e ganhos inesperados.
Múltiplas palavras-chave são uma característica incômoda de muitas casas. Mas o que mais me incomoda na 11 é a pouca confirmação que tive ao combinar suas palavras-chave com as experiências de meus clientes. Quando essa casa está ativa, não posso afirmar com confiança, como fazem alguns livros de receitas de astrologia, que uma pessoa será inspirada a juntar-se a um grupo de 12 passos ou a voluntariar-se para a Associação de Pais e Mestres. Ou que, quando essa casa é desafiada, sinaliza dificuldades com amigos. Quando uma amizade se torna tão problemática que um indivíduo precisa discuti-la com um astrólogo, muitas vezes a Casa 7 das parcerias ou a 5 dos companheiros de diversão estão envolvidas. Talvez a característica mais surpreendente dessa casa seja como é descrita de forma diversa pelos astrólogos clássicos e contemporâneos. A astrologia moderna é frequentemente acusada de encobrir todas as previsões tradicionais de infortúnio. Mas a 11 é uma casa em que a astrologia moderna tem, na verdade, se despojado de suas asinhas de fadas felizes!
Os astrólogos clássicos chamavam a 11 de "Bona Fortuna" ("Boa Sorte") e a "Casa do Bom Espírito". A lógica, de acordo com Deborah Houlding1, uma especialista moderna em astrologia tradicional, é que um planeta na 11 está suficientemente distante do ascendente para poder ser visto claramente. Simbolicamente, passou o perigo de ser combusto pelo Sol nascente. E libertou-se dos perigos da casa 12 de encarceramento ou invisibilidade. Os planetas aqui estão elevados acima da terra e, em seu movimento diurno, estão indo em direção ao Meio do Céu. Alcançar os próprios desejos é a promessa desta posição. Manilus considerou a 11 a mais afortunada de todas as casas, superior até à 10. O Meio do Céu sugere a conclusão; o poder na 10 não tem para onde ir senão para baixo. Um planeta na 11, no entanto, está elevando-se. Por isso, essa casa está repleta de esperança, otimismo, fé, ambição e triunfo. Diz-se que o afortunado e benevolente Júpiter está em júbilo nessa casa.
Segundo John Frawley, outro especialista moderno na abordagem tradicional, a boa sorte da 11 deriva ainda da sua posição como segunda casa da 10. Portanto, indica presentes (Casa 2 das posses) que vêm do Rei (Casa 10). Por extensão, a 11 tem todos os tipos de golpes de sorte: de centavos na calçada a vitórias na loteria, qualquer recompensa que caia inesperadamente de cima. É essa lógica que primeiro colocou "amigos" nessa casa também. Os amigos são benfeitores naturais. Cheios de boa vontade para conosco, eles estão prontos para ajudar sempre que precisamos; um homem rico de amigos é rico de verdade. Mas é um erro, diz Frawley, continuar a acrescentar pessoas a essa casa, passando de amigos a todos os grupos e organizações a que possamos pertencer. A ordem caldaica dos planetas faz do Sol o regente da 11. "Como deveria ser", Escreve Frawley, "pois, como a onze mostra as coisas boas que nos descem do céu, assim o Sol é a imagem dessa infinita e inesgotável generosidade que permeia e sustenta o cosmos.”2
Os astrólogos clássicos viram um arco-íris nessa casa e um pote de ouro. Mas o que aconteceu com eles? Como caímos nessa zona moderna mais turbulenta à qual — e por vezes não — pertencemos?
"A astrologia tradicional fala fracamente da Casa 11 como a casa das 'esperanças e desejos'. Que concepção fraca de uma das mais vibrantes de todas as casas!"3 Foi o que o pai da astrologia humanista moderna, Dane Rudhyar, tinha a dizer sobre a 11. E o que Rudhyar acreditava ser mais vital do que boa sorte? "Bandear-se com amigos, com os companheiros animados por um anseio semelhante de visão e de mudança social ou religiosa criativa.” O que me faz pensar num comercial de cerveja cheio de visionários e humanitários. A 11 perdeu os benefícios da sua posição entre as Casas 12 e 10, com os seus planetas fora de perigo e em subida. A astrologia moderna usa o sistema "alfabético". Isso significa que a Casa 11 recebe os atributos do 11º signo do zodíaco: Aquário visionário, humanitário e orientado para o futuro. Foi assim que o conceito de "amigos e benfeitores" se expandiu para incluir a "comunidade" em termos gerais. E foi como recebemos a missão de nos juntarmos a outros aqui, de trabalharmos para o bem maior. Na 11, diz Rudhyar, "o poder da sociedade, da coletividade ou do grupo, é liberado através do indivíduo (...), ou mais especificamente, pelas atividades que o indivíduo realiza por meio da unidade social."4 Foram-se as esperanças e os sonhos pessoais, e também os presentes do rei. Estamos agora destinados a juntar-nos aos nossos irmãos e irmãs e a mapear um futuro luminoso do mundo. Vá às reuniões da Associação de Pais e Mestres! Junte-se aos Comedores Compulsivos Anônimos! Salve as baleias!
Formada como astróloga moderna, só recentemente descobri o legado de boa sorte dessa casa. Se os planetas aqui atraem bênçãos inesperadas, meus olhos não foram treinados para procurá-los. Gostaria de contar-lhe histórias felizes de planetas e trânsitos afortunados da Casa 11. Mas talvez sejam ossos do ofício que os clientes raramente liguem para os astrólogos para dizer que a boa sorte os atingiu e gostariam de saber que diabos está acontecendo. Também não tenho experiência suficiente na arte da astrologia horária, para a qual os significados afortunados da 11 são largamente pretendidos. A horária levanta um mapa do momento em que um cliente faz uma pergunta a um astrólogo. Se a pergunta for "conseguirei o que espero obter?" a condição do regente da Casa 11 indicará se a resposta é sim ou não. O que de fato aprendi com os meus clientes foi que os planetas ou os trânsitos por essa casa nem sempre sinalizam um deleite especial por salvar a humanidade, juntar-se a grupos ou mesmo partilhar bons momentos com amigos. Na verdade, vários clientes até me disseram que depois de ler os livros de astrologia, eles se perguntaram se seu mapa de nascimento não estava errado. Apesar do seu Sol ou Lua, ou Mercúrio ou Vênus estarem na 11, muitas vezes se sentiam perdidos e infelizes em situações sociais.
Invariavelmente, as histórias das pessoas sobre a 11, suas jornadas para se conectarem com a família do homem, estão cheias de vulnerabilidades e com mais de uma cicatriz emocional. As memórias da Casa 11 remontam frequentemente àquela primeira experiência de uma unidade social, a família de origem. E os planetas aqui, por meio de aspectos ou qualidades arquetípicas, mantêm essas histórias em código astrológico conciso. Jean tem Plutão na 11 quadrando seu Sol. A posição de Plutão mostra onde devemos mudar. Desafia-nos a encontrar o nosso poder, embora durante muito tempo possamos nos sentir impotentes nessa área específica da vida. Jean sempre se sentiu uma pária em sua família. Ela tem sido perseguida desde a infância pelo sentimento de não se encaixar, de que talvez não mereça pertencer. Ela passou a maior parte de sua vida adulta trabalhando como consultora freelancer de informática, nunca se fixando em um lugar por muito tempo. Mas sua verdadeira paixão é trabalhar como curandeira. O seu maior êxito e alegria foi encontrar a "tribo" que acolhe e aceita o seu dom.
Meu amigo Bill tem Lua e Saturno em sua 11. A Lua de Bill quer se abrigar no conforto de um círculo de amigos. A sua maior alegria é sentar-se na cafeteria da esquina, ouvindo debates animados sobre política e cultura. Bill disse-me uma vez que frequentemente tem um profundo desejo de jogar-se em uma pilha de pessoas e fundir-se. Mas o seu Saturno deu-lhe uma necessidade igualmente forte de erguer barreiras entre ele e os outros. Enquanto vejo Bill mover-se pelo mundo, sua linguagem corporal rígida muitas vezes envia uma mensagem de Saturno: "não olhe; não toque." Desde que conheço o Bill, ele está à procura de comunidade, mas o seu Saturno insiste que deve ser a comunidade certa, a empresa certa, o bairro certo, o clube certo de discussão do livro. Após anos procurando, ainda não a encontrou. Enquanto seu Nodo Norte em Aquário apoia, exige a busca, seu Nodo Sul em Leão retém-se em régio isolamento.
Lua e Saturno podem ser reflexos da mãe e do pai num mapa. Os pais de Bill fazem do seu mundo de Casa 11 uma assombração assustadora. Ambos cristãos íntegros, eles se importavam com o que os vizinhos pensavam, mas nunca se misturavam com eles. Durante anos percorreram as igrejas da sua cidade, mas nunca se filiaram a nenhuma. O pai de Bill abriu uma sociedade individual de advocacia e permaneceu nesse isolamento por toda a sua vida adulta, balançando a cabeça para "todos os lunáticos por aí afora." Mamãe plantou mais sementes de desconfiança: "Seus amigos não gostam realmente de você. Só querem brincar com os seus brinquedos." Apesar da renda de classe média alta, a família vivia em um bairro de classe média baixa, como a nobreza no exílio. Sendo os "meninos ricos" de que as outras famílias falavam, Bill e seu irmão tornaram-se alvos de companheiros de brincadeira que deveriam ter sido amigos. Os garotos da vizinhança costumavam ficar à espreita para atirar pedras quando voltavam da escola para casa.
A Casa 11 moderna é um lugar complicado. Em vez daquele par quente e benevolente Sol e Júpiter presidindo suas atividades, temos Urano e Saturno, os planetas regentes de Aquário. A mitologia desses dois sugere um conflito sem fim. Urano tinha o hábito infame de devorar seus filhos. Saturno (como Cronos) foi o filho que escapou desse destino e abateu o pai. Urano é o senhor do céu. De fato, toda inovação, todo progresso, todas as revoluções começam como conceitos criativos — coisas de deus celeste. Quando estamos cheios de inspiração uraniana nessa casa, somos como Prometeus, roubando o fogo dos deuses. Somos brilhantes e ousados. Mas certamente como Urano foi derrubado por Saturno, nossos ideais elevados devem inevitavelmente cair nos limites de Saturno. Foi assim que terminou para Prometeus também. Ele foi punido e amarrado a uma rocha enquanto pássaros bicavam seu fígado. A rocha é Saturno, a dura realidade dessa casa. Aqui está o establishment — o grupo que desaprova. Urano pode nos inspirar a avanços, mas Saturno resiste à mudança ou a coopta. A tensão entre esses dois planetas sugere que a nossa experiência nessa casa terá os seus altos e baixos. Por vezes, as nossas inclinações progressistas e pouco ortodoxas encontrarão a utopia de comunidade de pares que Rudhyar celebrou. Outras vezes, seremos os excêntricos cercados por uma multidão saturnina proibitória.
A Casa 11 dá-nos amigos e comunidade, mas exige algo de nós em troca. Ela espera que abandonemos periodicamente o eu, que equilibremos a individualidade com a mente de "colmeia". O que é impressionante nas culturas indígenas é como elas podem viver exatamente da mesma maneira por centenas, até milhares de anos. Culturas indígenas (terra) têm Saturno em peso. Em compensação, nessas tribos, os indivíduos inovadores são evitados. Não há desfiles por ser diferente; a individualidade é a morte para o grupo. No mito, Saturno segue os passos de seu pai e devora seus filhos também, até que seu filho, o novo deus celeste Zeus, eventualmente o derruba. A tensão entre a terra e o céu está sempre presente na sociedade. A comunidade rígida demais impossibilita individualizar. A sociedade individualista demais cria um mundo perigoso e instável.
Certa vez eu li (há tanto tempo que não me lembro onde) que uma Casa 11 e/ou localizações aquarianas em destaque sugerem uma experiência significativa de rejeição social, um sofrimento de banimento nas mãos da tribo. Começando como astróloga, sempre que eu encontrava alguém cujo mapa carregava esse potencial, eu perguntava se isso era verdade. A maioria tinha, de fato, pelo menos uma história dolorosa de ter sido expulsa de um círculo social. Anos mais tarde, ocorreu-me que eu poderia ter obtido a mesma resposta se tivesse perguntado isso a todo mundo, com localizações proeminentes da Casa 11 ou não. As necessidades de Casa 5 do indivíduo são inerentemente antagônicas às necessidades de Casa 11 do grupo. Quem de nós não foi ferido por essa colisão? De fato, muitas vezes é precisamente essa experiência que nos coloca em contato com a nossa própria humanidade. A rejeição nos faz questionar a criatividade da nossa Casa 5. Questiona também as regras da nossa comunidade de Casa 11. Podemos sofrer nessa casa, mas esse sofrimento aumenta a nossa sensibilidade para com os sofrimentos dos outros. As experiências aqui nos inspiram a sonhar com um mundo melhor.
A Casa 11 moderna é um campo turbulento e em mudança. O seu feedback nos mantém atentos. As organizações sociais regidas pela 11 estão para sempre numa espécie de fluxo, a tensão entre a inspiração que as põe em movimento e as forças do tempo que as dividem. Os amigos são um círculo em constante mudança. Os grupos são bons por alguns anos e então se desintegram. Na 11, encontramos o mundo em constante mudança. Qualquer eu que montamos na 5 é empurrado para cá, testado, para ficar em pé ou afundar em seu terreno movediço. A 10 descreve o nosso papel na sociedade. Mas a 11 mostra como realmente o desempenhamos, como devemos "realizar" a nós mesmos em circunstâncias variáveis, repetidas vezes.
Quando os planetas transitam ou progridem na 11, as pessoas frequentemente sentem o desejo de levar os seus interesses, dons ou competências para um mundo mais amplo. Seja qual for o tanque de areia em que elas estejam brincando, já não é grande o suficiente. Elas precisam ver um novo reflexo de si. Com os trânsitos da Casa 11, tornamo-nos ousados o suficiente para entrar em um novo campo ou ampliar o círculo em que já estamos. Pode acontecer algo conosco que mude radicalmente as nossas prioridades. Podemos, de fato, encontrar aliados e benfeitores afortunados. Ou podemos encontrar resistência — especialmente do grupo que podemos estar deixando para trás. No seu excelente livro sobre revoluções solares5, Mary Shea sugere que os planetas nessa casa sinalizam um ano em que se deve questionar todas as regras, em particular as suas. Deixe Urano desafiar suas estruturas de Saturno familiares. Investigue o que impede você. Permita-se fazer perguntas novas e ousadas. Por que não pedir demissão e montar um novo negócio? Por que não navegar ao redor do mundo sozinho? Você não tem que agir a cada impulso louco que surgir na sua cabeça. Mas se não tiver ideias malucas que ampliem o seu senso do que é possível, como podem acontecer surpresas maravilhosas no seu futuro?
Uma maneira de conciliar Urano e Saturno é refinar suas ideias desenfreadas em direção a objetivos realistas. É sensato pensar no seu futuro sempre que essa casa ganha destaque pelo trânsito ou pela progressão. E isso nos leva a um círculo completo. Remete-nos à visão clássica de que essa é a casa de esperanças e sonhos.
Durante anos, evitei essa frase até descobrir que ela é realmente útil e verdadeira. Fui inspirada pelo maravilhoso livro de Robert Cole sobre o caminho anual do sol através das casas.6 Todos os anos, durante aproximadamente um mês, o sol regressa à sua Casa 11. Esse é o mês, diz Cole, em que você deve escolher as sementes para qualquer coisa que queira plantar no ano que se segue. É o momento em que ter esperança e sonhar são mais benéficos. O Sol acaba de transitar pela sua casa 10 — representando um pico anual, quando o seu trabalho amadureceu e é mais visível. Agora você deve começar a se preparar para a colheita do próximo ano. O que você quer que cresça no ano que se segue? Esse é o mês para listar tudo o que você gostaria de realizar.
O que é ainda melhor é que você não precisa começar a trabalhar nesses objetivos imediatamente. Você tem um mês para pensar sobre eles. Quando o Sol sai da 11 e entra na sua Casa 12, você precisa deixar essas visões encharcarem os seus sonhos, como sementes germinando. É comum durante o mês da Casa 12 que as suas esperanças se transformem em dúvidas e medos. Mas vamos falar sobre isso da próxima vez, quando chegarmos à parte final desta série!
Notas:
- 1 Deborah Houlding, The Houses: Temples of the Sky (Ascella Publications: 1998), pp. 43-45.
- John Frawley, The Real Astrology Applied (Apprentice Books: 2002), p. 206
- Dane Rudhyar, The Astrological Houses (CRCS Publications, 1972), pp. 126-127.
- ibid., p. 123
- Mary Fortier Shea, Planets in Solar Returns (Twin Stars: 1998).
- Robert Cole (with Paul Williams), The Book of Houses (Entwhistle Books: 1980).
OFICINA DAS 12 LUAS |
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Oficina das Doze Luas em mooncircles.com |
Traduzido do inglês por Rômulo Craveiro de Sousa Tartaruga (Brasil)
Posições actuais dos planetas
28-Abr-2025, 03:20
UT/GMT
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Sol | 8 | 5'53" | 14n12 | ||
Lua | 12 | 45' 7" | 19n12 | ||
Mercúrio | 11 | 46' 8" | 2n02 | ||
Vênus | 28 | 38'48" | 0n55 | ||
Marte | 4 | 17'39" | 21n11 | ||
Júpiter | 20 | 48' 3" | 22n53 | ||
Saturno | 27 | 33'18" | 2s48 | ||
Urano | 26 | 9'22" | 19n05 | ||
Netuno | 1 | 0'23" | 0s46 | ||
Plutão | 3 | 48'31" | 22s44 | ||
Nodo Lun.true | 26 | 46'28"r | 1s17 | ||
Quíron | 23 | 54'22" | 9n58 | ||
Explicação dos símbolos | |||||
Mapa do momento |